Uma recomendação do tio Lucas.
Sim, eu sei que recomendo muitas coisas, e muitas vezes é só para agitar o copo. Para atiçar discussões. Para ver o choque estampado no rosto, e rir internamente.
Mas esta aqui é uma recomendação sincera. Esta vem da parte de mim que é humana, que quer somente ser feliz, que sabe que não pode ser sempre, que chora com isto e vai na locadora e vê um filme como Bagdad Café e se emociona com ele. É da parte de mim que chega em casa e depõe a máscara cotidiana sobre o lençol amarfanhado da cama.
É uma recomendação feita com as entranhas. Coração é entranha; intestino é entranha.
O filme é uma pequena pérola. Se você procura por um blockbuster, ou por um roteiro extraordinário com um final surpreendente, ou por uma dissecação completa de um dos caracteres, ou por uma crítica altamente complexa e sutil sobre qualquer assunto em voga, esqueça que este filme existe. Não, eu nunca falei em Bagdad Café. Eu falei em Bagdad Café? Não, não falei no filme Bagdad Café.
Como eu disse, o filme é uma pequena pérola. Não tem nada de grande pérola. Mas é por ser pequena assim que é grande.
Assista-o despretenciosamente. Se não gostar, poupe o mundo - e os seus parceiros e familiares - das suas críticas. Vá fazer amor. Vá fazer pão.
Eu não o vi recentemente: faz muito tempo que o vi, mais de um ano. Mas é que hoje, voltando pra casa da praia, uma música sai do mais profundo rincão da minha coisice mental: "Áaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai am cóóóóóóóóóóóólin iúúúúúúúú". "Calling you", de Jevetta Steele. A música realmente colou.
Agora, se você quer criticar, discutir teoria pós-moderna ou psicanálise ou quer somente cuspir na cara de alguém imaginário, aqui vai o filme para você, companheiro. The piano teacher. A música, de altíssima qualidade: Schubert & Parceiros. A língua? Francesa. O lugar? Áustria. Tem perversão, sexo, fetiches e garotões parrudos.
E é um ótimo filme também. Ótimo. Dá, tranquilamente, três rodadas de chopes no seu bar cult das proximidades.
E agora eu vou ver Magnolia pela quarta vez. Com licença.
Sim, eu sei que recomendo muitas coisas, e muitas vezes é só para agitar o copo. Para atiçar discussões. Para ver o choque estampado no rosto, e rir internamente.
Mas esta aqui é uma recomendação sincera. Esta vem da parte de mim que é humana, que quer somente ser feliz, que sabe que não pode ser sempre, que chora com isto e vai na locadora e vê um filme como Bagdad Café e se emociona com ele. É da parte de mim que chega em casa e depõe a máscara cotidiana sobre o lençol amarfanhado da cama.
É uma recomendação feita com as entranhas. Coração é entranha; intestino é entranha.
(parte da produção de serotonina é no intestino)
O filme é uma pequena pérola. Se você procura por um blockbuster, ou por um roteiro extraordinário com um final surpreendente, ou por uma dissecação completa de um dos caracteres, ou por uma crítica altamente complexa e sutil sobre qualquer assunto em voga, esqueça que este filme existe. Não, eu nunca falei em Bagdad Café. Eu falei em Bagdad Café? Não, não falei no filme Bagdad Café.
Como eu disse, o filme é uma pequena pérola. Não tem nada de grande pérola. Mas é por ser pequena assim que é grande.
Assista-o despretenciosamente. Se não gostar, poupe o mundo - e os seus parceiros e familiares - das suas críticas. Vá fazer amor. Vá fazer pão.
Eu não o vi recentemente: faz muito tempo que o vi, mais de um ano. Mas é que hoje, voltando pra casa da praia, uma música sai do mais profundo rincão da minha coisice mental: "Áaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaai am cóóóóóóóóóóóólin iúúúúúúúú". "Calling you", de Jevetta Steele. A música realmente colou.
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Agora, se você quer criticar, discutir teoria pós-moderna ou psicanálise ou quer somente cuspir na cara de alguém imaginário, aqui vai o filme para você, companheiro. The piano teacher. A música, de altíssima qualidade: Schubert & Parceiros. A língua? Francesa. O lugar? Áustria. Tem perversão, sexo, fetiches e garotões parrudos.
E é um ótimo filme também. Ótimo. Dá, tranquilamente, três rodadas de chopes no seu bar cult das proximidades.
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E agora eu vou ver Magnolia pela quarta vez. Com licença.
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