'tis folly to be wise.
Pequeno refrão, se não me engano tomado dos poetas transcendentalistas ingleses circa 1700. Preguiça de googlear, e para quê?
A questão: ignorância pode ser fonte de tranquilidade, de felicidade. Saber é cruel. É uma tolice querer saber. Então.
Pergunta em aberto. Importante para mim, pois até o momento tenho escolhido ir pelo caminho do saber. Saber não no sentido de um conhecimento filosófico ou científico, mas uma verdade, para se dizer assim, de mim mesmo. O que tem se mostrado, ultimamente, uma merda.
A vontade que tenho é de virar camponês, esquecer tudo, fortalecer os músculos, passar um pouco de fome, preocupar-me com coisas mais concretas; coisas mais triviais, do meu ponto de vista, pois elas estão praticamente dadas, pelo momento.
Em termos figurativos, ir morar em um kibutz e pronto. Uma coisa assim que poderia ser salutar.
Mas então, este sentimento de, kibutzeando ou não, as coisas acabariam me perseguindo, este saber encontraria um meio de aparecer novamente e ficar me perguntando? Por que isto?
"Então, Lucas", enquanto eu escavo um pouco de terra seca para enxertar alguns pezinhos de raiz-forte, "será que você esqueceu de mim?", pergunta a pergunta. E eu vou dormir com esta coisa enxertada em mim.
Isto acontece. Em retiros e tal. Sou sempre o último a dormir. Começo a imaginar que certas perguntas continuam pressionando até encontrar uma resposta satisfatória - ou então até a desconstrução da pergunta.
Mas enfim. Quem disse que isto é somente um mal? Ninguém. Mas tem um certo precinho a ser pago, uma espécie de mal-estar que a maioria dos meios que possuo pode somente aliviar um pouquinho. Sejam cigarros ou remédios ou conversas.
Pequeno refrão, se não me engano tomado dos poetas transcendentalistas ingleses circa 1700. Preguiça de googlear, e para quê?
A questão: ignorância pode ser fonte de tranquilidade, de felicidade. Saber é cruel. É uma tolice querer saber. Então.
Pergunta em aberto. Importante para mim, pois até o momento tenho escolhido ir pelo caminho do saber. Saber não no sentido de um conhecimento filosófico ou científico, mas uma verdade, para se dizer assim, de mim mesmo. O que tem se mostrado, ultimamente, uma merda.
A vontade que tenho é de virar camponês, esquecer tudo, fortalecer os músculos, passar um pouco de fome, preocupar-me com coisas mais concretas; coisas mais triviais, do meu ponto de vista, pois elas estão praticamente dadas, pelo momento.
Em termos figurativos, ir morar em um kibutz e pronto. Uma coisa assim que poderia ser salutar.
Mas então, este sentimento de, kibutzeando ou não, as coisas acabariam me perseguindo, este saber encontraria um meio de aparecer novamente e ficar me perguntando? Por que isto?
"Então, Lucas", enquanto eu escavo um pouco de terra seca para enxertar alguns pezinhos de raiz-forte, "será que você esqueceu de mim?", pergunta a pergunta. E eu vou dormir com esta coisa enxertada em mim.
Isto acontece. Em retiros e tal. Sou sempre o último a dormir. Começo a imaginar que certas perguntas continuam pressionando até encontrar uma resposta satisfatória - ou então até a desconstrução da pergunta.
Mas enfim. Quem disse que isto é somente um mal? Ninguém. Mas tem um certo precinho a ser pago, uma espécie de mal-estar que a maioria dos meios que possuo pode somente aliviar um pouquinho. Sejam cigarros ou remédios ou conversas.
0 comentários:
Postar um comentário