Down and Out in Paris and London, um livro magnífico que li de uma sentada na tela do computador (sim, é cansativo).
Para você, caro jovem classe média, com medo da vida e da pobreza, não tema mais! Orwell, em uma andança juvenil, passa fome em Paris, antes de trabalhar como plongeur, e vira vagabundo em Londres, com direito a uma abortada invectiva homossexual.
Bem, passar fome e virar vagabundo - de uma maneira digna, para se dizer assim - é uma experiência que facilmente pode ser fonte de uma história, sem muitos segredos. O mesmo vale para Orwell. O livro é bem escrito, com detalhes interessantes e um estilo de narrativa que antecipa, em parte, 1984.
Uma das coisas que mais me chama a atenção, sendo eu mesmo um jovem classe média que tem medo da vida e da pobreza, é esta tal de resiliência, esta capacidade de suportar situações extremas. Os medos antecipados são sempre piores do que a situação em si. Um exemplo? Imagine-se sendo atropelado por um carro. Horrível, não? Deve ser pavoroso e dolorido. Pois bem, na minha experiência não o foi exatamente assim. O pavor vem somente depois, assim como a dor.
É com uma advertência semelhante que Orwell começa sua obra: quando o cinto aperta, não é o medo e a preocupação excessivas que batem à porta.
É ou não é ou não é? É!!
Para você, caro jovem classe média, com medo da vida e da pobreza, não tema mais! Orwell, em uma andança juvenil, passa fome em Paris, antes de trabalhar como plongeur, e vira vagabundo em Londres, com direito a uma abortada invectiva homossexual.
Bem, passar fome e virar vagabundo - de uma maneira digna, para se dizer assim - é uma experiência que facilmente pode ser fonte de uma história, sem muitos segredos. O mesmo vale para Orwell. O livro é bem escrito, com detalhes interessantes e um estilo de narrativa que antecipa, em parte, 1984.
Uma das coisas que mais me chama a atenção, sendo eu mesmo um jovem classe média que tem medo da vida e da pobreza, é esta tal de resiliência, esta capacidade de suportar situações extremas. Os medos antecipados são sempre piores do que a situação em si. Um exemplo? Imagine-se sendo atropelado por um carro. Horrível, não? Deve ser pavoroso e dolorido. Pois bem, na minha experiência não o foi exatamente assim. O pavor vem somente depois, assim como a dor.
É com uma advertência semelhante que Orwell começa sua obra: quando o cinto aperta, não é o medo e a preocupação excessivas que batem à porta.
É ou não é ou não é? É!!
1 comentários:
Puta lucas, sabe que em maio desse ano eu nao tinha onde morar. (com muito estilo, eh claro).
O pavor tomava conta de mim so qd tentava dormir. Mas durante o dia lutava bravamente. Claro, nao sem uma cerveja, pq se existem analgesicos, pra que sentir dor?
Hj, vou ficar sem casa de novo, mas nao me desespero mais. qd o cinto aperta...
muito massa essa terca insana, q raios eh isso?
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