Imagine que você recebe, no meio da sua vida pacata cotidiana, a visita de pessoas coloridas, de um lugar diferente e longínquo, que querem te conhecer melhor e fazem perguntas esquisitas.
E você tem 5 anos de idade.
Imagine também que uma noite elas te levam para uma sala e pedem que, de uma mesa, você diga quais objetos são seus. Sua mãe está ansiosa, assim como uma aura de expectativa envolve o lugar. As pessoas coloridas estão ainda mais coloridas e solenes. E talvez esperançosas. E elas são importantes. Don't fail mommy.
Termino a cena por aqui. Talvez seja a mesma que esta aqui, talvez não. Mas, de qualquer maneira, quando ouço este tipo de história não posso evitar de me lembrar da história do "Hans, o inteligente", der Kluge Hans.
Pelos idos do começo do século XX um cavalo, Hans, virou fenômeno ao responder, com batidas do casco, a perguntas variadas feitas pelo seu treinador. A história toda pode ser lida no lugar usual, para quem não conhece. No final - e o final que é interessante - é que descobre-se que o cavalo respondia, afinal, a "dicas" involuntárias na expressão corporal do treinador Fulano - e involuntárias repito, pois Fulano não o sabia, também.
A verdade é mais interessante do que a ficção. Um cavalo que sabe fazer contas e raciocinar verbalmente mas é impedido de comunicar-se a não ser por batidas com o casco é menos interessante do que um cavalo que responde a sinais corporais involuntários. Por quê? Um cavalo pensante é somente um homem disfarçado, enquanto que um cavalo é um cavalo, e pouco sabemos what is like to be a horse.
A trilha sonora do Kundun é maravilhosa. Philip Glass, tinha que ser.
E você tem 5 anos de idade.
Imagine também que uma noite elas te levam para uma sala e pedem que, de uma mesa, você diga quais objetos são seus. Sua mãe está ansiosa, assim como uma aura de expectativa envolve o lugar. As pessoas coloridas estão ainda mais coloridas e solenes. E talvez esperançosas. E elas são importantes. Don't fail mommy.
Termino a cena por aqui. Talvez seja a mesma que esta aqui, talvez não. Mas, de qualquer maneira, quando ouço este tipo de história não posso evitar de me lembrar da história do "Hans, o inteligente", der Kluge Hans.
Pelos idos do começo do século XX um cavalo, Hans, virou fenômeno ao responder, com batidas do casco, a perguntas variadas feitas pelo seu treinador. A história toda pode ser lida no lugar usual, para quem não conhece. No final - e o final que é interessante - é que descobre-se que o cavalo respondia, afinal, a "dicas" involuntárias na expressão corporal do treinador Fulano - e involuntárias repito, pois Fulano não o sabia, também.
A verdade é mais interessante do que a ficção. Um cavalo que sabe fazer contas e raciocinar verbalmente mas é impedido de comunicar-se a não ser por batidas com o casco é menos interessante do que um cavalo que responde a sinais corporais involuntários. Por quê? Um cavalo pensante é somente um homem disfarçado, enquanto que um cavalo é um cavalo, e pouco sabemos what is like to be a horse.
A trilha sonora do Kundun é maravilhosa. Philip Glass, tinha que ser.
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