Estou me divertindo fantasticamente com a nova comunidade que criamos no orkut, a Sociedade dos Putos de Espírito. Não me sobra muita... criatividade para escrever aqui.
Nem quero escrever, mesmo.
Li, depois de amargar mais de um mês de namoro platônico (eu não podia gastar... 19 reais!), o Delta de Vênus, da Anaïs Nin. E tenho de concordar com a tese de que a história toda de um colecionador que a pagava para escrever, que ela teve de se render à descrição do "sexo puro, sem filosofia", a pedidos, apesar de todos os puxões de poesia, de que eram os primeiros passos de uma mulher em um território dominado pelos homens, e coisas afins, seja mais mentira que verdade. Não me parece.
Hão alguns, verdade, que chegam perto do burlesco e do kitsch (e, mesmo assim, dão tesão). Porém, ao terminar de lê-los todos, num rompante de mais de quatro horas na madrugada de ontem, não posso crer que aquilo é Anaïs escrevendo erótica quase como pornografia pura, principalmente depois de "Elena", o mais longo dos contos. "Elena" é fantástico; fiquei fascinado, como um inseto enredado numa teia, vendo a aranha dançar.
Procurei por Burroughs aqui na biblioteca, mas o volume deve ter sido surrupiado, como um entre sete. Fiquei curioso para lê-lo.
Encontrei o Neuromancer, do Gibson, que estava mais curioso ainda. Finalizei com Bachelard, A água e os sonhos, por recomendação de um amigo meu.
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Há 3 meses
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