Meu (meio) irmão nasceu natimorto, nesta madrugada. Ainda não temos certeza o que foi que aconteceu, mas tudo indica que se trata de anóxia intra-uterina - o que saiu no atestado de óbito. Um carinha grande, 3 quilos e meio, bonitinho; eu que esperava uma cara de joelho fiquei surpreso com os belos traços neotênicos. Estava tudo bem encaminhado, no prazo certo, pronto para um parto natural... e hoje de manhã acordo com os choros de minha irmã...
O que me dói mais não é a morte de meu irmãozinho, Pedro; é ver a Tati, mulher de meu pai. Ah, isso doeu. Ah, isso me faz chorar. Para mim o pequeno Pedro não sofreu, nem se sabia Pedro; entristece é ver tanta expectativa, tanta esperança, frustrados. Dói muito para quem está vivo, e não para quem está morto.
O olhar de uma mãe que perdeu o filho desejado é de cortar o coração.
O que me dói mais não é a morte de meu irmãozinho, Pedro; é ver a Tati, mulher de meu pai. Ah, isso doeu. Ah, isso me faz chorar. Para mim o pequeno Pedro não sofreu, nem se sabia Pedro; entristece é ver tanta expectativa, tanta esperança, frustrados. Dói muito para quem está vivo, e não para quem está morto.
O olhar de uma mãe que perdeu o filho desejado é de cortar o coração.
1 comentários:
fiquei bastante comovido com o seu posto sobre pedro.
pedro é o nome do meu filho. ou vai ser.
estranho eu estar escrevendo no seu blog. vc que sumiu... heh... oi.
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