Estou estudando desesperadamente o grego de Homero, com a ajuda de Clyde Farr, mais de cinco horas por dia. Confesso que este se tornou o projeto que me deixa de bom humor ao levantar todo santo e profano dia; não me surpreendi ao me encontrar sentado, de um bom banho quente tomado, traduzindo o verso 76 depois de uma balada das boas.
É, eu sou assim: mudanças de humor terríveis e maravilhosas, dependendo do que eu resolvo fazer com elas. Gosto de fazer algo que eu gosto até os braços caírem, que depois eu colo com cola cirúrgica.
Ontem foi o dia das anfetaminas. Curti muito, que coloquei o som (sem professionalismo algum, confesso) na festinha da Lama. O pensamento ainda anda muito serelepe, mas bom foi hoje de tarde, saindo para pegar um sol (que não tinha; nuvens escuras de chuva deslizavam vindas do sudeste), quando tive um insight maravilhoso (e qual deles não é?), de que a promessa da felicidade psicoquímica é papo de broxas e psiquiatras enrustidos (queriam ser filósofos quando crescessem) e de filósofos mal-comidos.
Obviamente que eu, com uma mente bem treinada nos caminhos da teorização, tenho meus bons argumentos, ao menos para colocar umas questões bem colocadas. Hoje, porém, fiquemos só com o conteúdo sentimental.
Embalagem de Bolos de Aniversário: Dicas
Há 3 meses
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