sábado, 4 de julho de 2009

E não é que existe?

Há épocas em que uso aqueles dilatores nasais para dormir de noite. Tenho uma longa história de respirador bucal; durante o dia eu respiro pelo nariz normalmente, tendendo a voltar a respirar pela boca, dependendo da posição. De noite, porém, não tem jeito: eu respiro pela boca.

Dilatadores nasais não são, porém, baratos. Não são exatamente caros, custando aproximadamente uns R$ 1,50 cada um; a tendência de desconsiderar, contudo, um pedacinho de adesivo com plástico que parece não fazer muita coisa é maior do que os benefícios - confirmados desde a primeira noite de sono - do mesmo. Imagino uma bola, como a bola dos adesivos de entrada na Pinacoteca, formada pelos meus dilatadores nasais, e não desejo que esta seja a minha única contribuição ao planeta.

A minha mentalidade de universitário (almoço a R$ 1,50, por exemplo, do qual comi apenas duas vezes em oito anos) imagina uma forma de poder reaproveitar os dilatadores nasais. Pensa em várias coisas: em argolinhas de metal, ou plástico; em aramezinhos de garrafa de espumante, delicadamente torneados, para adaptar-se à cavidade nasal e proporcionar um sono delicioso. Penso se os povos antigos não tiveram esta idéia antes: uma armação de bambu para os japoneses? Uma breve olhada na internet dissipa todas as fantasias de criatividade e nos mostra que praticamente tudo que se possa fazer já existe.

Última chance, então: bem que eu poderia reaproveitar os dilatadores, usando um pouco de cola, virando do outro lado para não "cansar" o plastiquinho; não sei. Parece que não vai dar certo, além de ser uma coisa meio porca. Melhor pagar de uma vez e economizar naquelas aquisições baratinhas da livraria local.

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