terça-feira, 7 de abril de 2009


Meses atrás, Kate Bush era somente aquela menina de voz soprano que dançava deliciosa e esquisitamente algumas coisas que, por preguiça mental, eu chamava de "coisa louca".

Em menos de uma semana, Kate Bush passou a ser outra pessoa, depois de uma passada de ouvidos sedenta e rápida pela sua discografia. Não é a mais a menina louca. Kate Bush é uma baita de uma cantora, uma emocionante compositora e dona de uma beleza clássica suavíssima - e uma inteligência musical afiada. Não é a toa que ela é inspiração para tanta gente de quem eu inspiro a música.

Seu último álbum, Aerial, lançado em 2005 - depois de 12 anos de "exílio", ou um belo chá de sumiço - reserva umas surpresas interessantes. Deixo Pi como uma delas, para quem se interessar.

Ora, alguém cantar o caso de amor de um homem por um número transcendental... e ainda recitá-lo, uma boa centena de algarismos... menina esperta.

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