sexta-feira, 27 de março de 2009

Pesca com golfinhos

Gosto de pesquisar sobre golfinhos - e demais cetáceos. São animais muito, muito interessantes, e cada vez mais se descobre algo ainda mais interessante sobre golfinhos. Estes bichos estão na vanguarda das investigações sobre "inteligência" nos animais, e não me surpreendo em nada se, em breve, conseguirmos dissolver algumas distinções arraigadas de longa data.

E a pesca de baleias exerce uma atração inexplicável sobre mim. Sim, eu li Moby Dick. Armação e Matadeiro, as minhas praias favoritas aqui na ilha - ou, para ser mais exato, o meu pequeno pedaço de paraíso - foram, durante muito tempo, ponto de saída de barcos e de abate de baleias-franca.

E também é o lugar onde as nuvens nascem, o Matadeiro. Algumas, ao menos. Posso provar.

Houve toda uma economia, durante um bom século e meio, em que as baleias eram bichos muito, muito rentáveis. Pedaços de baleias eram usados até na confecção de vestidos femininos.

Todos os cetáceos tiveram ancestrais comuns com porcos, cavalos e cabritos. Os golfinhos - seus ancestrais - já viveram na terra, e eram uma espécie de lobo. Passaram para a água paulatinamente, uns 60 milhões de anos atrás.

Tem gente que diz que nós, humanos, também tivemos uma época em que nossos ancestrais viveram em ambientes aquáticos - o que explicaria nosso bipedalismo, gordura logo debaixo da pele e nossa pouca pelagem.

Foi com surpresa, então, que descubro que Laguna, Santa Catarina, Brazil, é um dos poucos lugares no mundo - se não "o lugar" - em que pescadores tem a ajuda de golfinhos para atrair os peixes para a rede. Ali, logo embaixo.

Está decidido o destino do próximo feriado. Tentar dar uma mão pro pessoal - e uma olhada nos golfinhos.

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