sexta-feira, 2 de junho de 2006

Ontem eu fui a uma palestra sobre zazen, aqui mesmo na UFSC, com o monge Gensho, o cara que "mestreia" o Centro Zen-Budista aqui de Floripa.

Em termos "teóricos", nada de surpreendente. Mas é inspirador ver um praticante do darma, poder conversar com ele, ver as suas respostas às mais diferentes perguntas.

E perceber que passou da hora de conhecer a sangha daqui.

Uma historinha que encontrei na página deles:

"Minha mãe tem 92 anos, sofre de Alzheimer e, atualmente, confunde todas as coisas.

Na minha família, há o hábito ancestral de pedir a benção. Mesmo sendo monge budista eu conservo esse hábito. Todas as noites, meus filhos pedem a benção antes de dormir. Mesmo aqueles que já são adultos o fazem, até por telefone. Sempre respondo 'Deus o abençoe', como faziam meu pai, minha mãe e meus avós.


Por causa da doença, minha mãe hoje troca tudo: chama-me de papai, pede-me a benção. E eu a abençôo. Às vezes, consigo que ela me chame de filho e acerte em me abençoar.

Em todas as ocasiões, quedo-me comovido, pensando que mesmo doente, ela continua a me ensinar: todos agora são seus irmãos já mortos, que para ela estão vivos; a empregada pode ser sua mãe, a quem ela beija a mão e chama de querida; os filhos são seus pais e ela é mãe e avó de todos.

Exatamente como nós deveríamos ver os outros seres."

A historinha é dele mesmo.

4 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Gostei da historinha!

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