terça-feira, 12 de julho de 2005

Lembranças

E nada como relembrar o atentado em Londres, que só fui saber ontem de tarde, para reduzir inda mais o meu interesse por urbanices.

Nao sei se sao os meus recém 22 anos, mas me sinto tao velho E tao menino ao mesmo tempo. Deveria ter ido a um outro lugar, e nao a Buenos Aires, agora.

Me sinto muito ridículo por haver criado raízes tao profundas em Florianópolis, para entao esquecer que eu as criei. Um outro eu, na verdade, mas eu. De qualquer maneira, os dias vao e vem, e meus medos de menino (e sao sempre de menino, os medos) misturam-se, jogam e tramam em si mesmos, uns com os outros.

É o mesmo com as ânsias; dois pesos, duas medidas.

Por falta de uma palavra disponível (uma boa disponível, que é zen, tem conotaçoes dantescas, como ando percebendo em conversas com os meus amigos), este estado de atençao sobrepairante (empréstimo psicanalítico) é interessante e... quixotesco.

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