sexta-feira, 29 de abril de 2005

Catulo

Não é à toa que, falando de impotências e coisas que não sobem, me lembro do meu tesudo Catulo, em mais um dos poemas, este à Ipsitila...

XXXII. ad Ipsicillam

AMABO, mea dulcis Ipsitilla,
meae deliciae, mei lepores,
iube ad te ueniam meridiatum.
et si iusseris, illud adiuuato,
ne quis liminis obseret tabellam,
neu tibi lubeat foras abire,
sed domi maneas paresque nobis
nouem continuas fututiones.
uerum si quid ages, statim iubeto:
nam pransus iaceo et satur supinus
pertundo tunicamque palliumque.

"(....) agora, deitado, depois de um bom almoço,
começo a perfurar minha túnica e meu manto."

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