terça-feira, 5 de abril de 2005

Achados e perdidos

Tem coisas que eu mereço não merecer, como isto aqui.

Tão pequena, tão estudiosa, tão simples! Quer somente a Bíblia, arrozfeijãoovo & batata-frita, nada mais... ao menos tem bom gosto, o que prova a sua finesse divina, ao escolher um esporte.

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Ultimamente eu tenho sonhado em cima da moto... tem sido dias um tanto frios e oníricos, aqui em Floripa. Movimentos autônomos, fluidez, fluidez, fluidez...

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O Papa morreu, sem muitos pensamentos da minha parte. Falei pra minha mãe que já estava na hora, o que ela misinterpretou como um desgosto meu com ele. Quisera eu ter desgostos com o Papa! Seria bom passar uns meses em Roma.
Devo dizer que as aparições dele dias antes da morte, principalmente aquela em que ele se contorceu todo, me moveram. Vá com Deus, Karol.

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Domingo, estudando para a prova de segunda, leio o que umas outras pessoas escreveram sobre o Rogers.

A psicologia humanista se opõe ao que considera como o triste pessimismo e desespero inerentes à visão psicanalítica do ser humano, por um lado, e à concepção de robô do ser humano retratada no comportamentalismo, por outro. A psicologia humanista é mais esperançosa e otimista em relação ao ser humano. Ela acredita que a pessoa, qualquer pessoa, contém dentro de si o potencial para um desenvolvimento sadio e criativo.

Não sei se foram os três "ser humano", ou os adjetivos, ou o meu estado de espírito; o parágrafo acima é um daqueles que, sendo típicos, todo e qualquer estudante de psicologia passa os olhos, já "sabendo" do que se trata, com tédio.

Só que eu li isto e, na última frase, um sentimento enooooorme, profuuundo e crystallino "apareceu" rapidamente; ao me dar conta dele, ele já foi. Não tenho palavras quaisquer para este sentimento. Só sei que tudo isto escrito me pareceu bem claro e óbvio. Não classificaria como uma experiência mística.

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