quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

Carnaval redux

Tá todo mundo falando de carnaval, então vamos nós falar de carnaval.

O distúrbio de não-aceitação do carnaval (DNAC) felizmente é sazonal e muuuuuuuuuito dependente do contexto; assim sendo, saí todos os dias, trabalhei (essa palavra é muito deprimente) todos os dias, e bebi muito, mas muito, mas muito pouco.

Eu não sei o que aconteceu.

Meu carnaval terminou na terça de noite, quando fomos, eu e a mãe, assistir ao desfile das campeãs, e eu voltei às 9 e meia (da noite) pra casa, muito antes do desfile começar, por estar desmaiando de sono no colo dela, lá na arquibancada.

Dormi muito bem, mas quanto mais eu durmo mais eu tenho sono, fui atrás de um paulista na praia Mole, de moto; sentei na areia, e, lenta, pausada e paulatinamente despi-me, deitei-me e, usando a mochila como travesseiro, durmo o sono leve e (quase) reconfortante da praia movimentada.

(cena na praia:
DESCONHECIDO 1: ... então, tirou?
DESCONHECIDO 2: Tirei sim, mas ele tá virado pra lá.
D1: Deixa quieto.
D2: Vou botar nome...
D1: Dá pra botar nome na foto, nessa máquina?
D2: Dá sim... baba... como jpg, né? Baba.jpg.)

Ouvido naquele espaço infinito entre o sonho e a realidade, mas tudo leva a crer que eles estavam tirando uma foto minha. Só não sei, realmente, o porquê de eu ter saído como baba.jpg...

Encontrei I e W na Devassa, e foi literalmente pra "perder a linha (e a calcinha)".

(cena na rua, terça de manhã:
I: Ahhh... que bom que saí de lá; em todo o lugar que eu ia tinha alguém que eu tinha pegado!
L: E quantos você pegou?
I: Deu onze, acho....
W: Contando com o beijo a três, e com o a cinco?
I: Aiiiii...)

Crianças, tsc tsc tsc.

Agora que o ano realmente começou, e eu não estou afetado, as velhas perguntas começam a reaparecer.

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