segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Uma coisa impressionante. O tráfego de veículos subindo e descendo a avenida Diomício Freitas, Carianos, Florianópolis, foi alto e constante, hoje.

Esta avenida pode dar ou sair do aeroporto, dependendo do lado da rua em que você anda, com um veículo motorizado, claro, pois pedestres estão livres desta restrição.

Daí que tinha um monte de vans, e de carros com placas argentinas, e eu me perguntei, "será que eles vão buscar a família argentina no aeroporto? ou vão deixar o carro aqui mesmo, no estacionamento, até o verão do ano que vem? ou será que estão simplesmente a dar uma voltinha?"

Então eu tive que aproveitar a oportunidade e atravessar. Eu atravessei a avenida quatro vezes, hoje.

Ontem de noite confrontei o meu lado que pensa, que começou a entrar num círculo vicioso dialético em que nada era a resposta de coisa alguma. No lugar de umas coisas encaixarem com as outras de uma forma causal, não necessariamente linear, como o pensamento costuma ser, ontem todos eles se seguiam uns aos outros, se autocompletando para logo depois autonegarem-se, esfumando em algo do qual surgia uma outra coisa que fazia a mesma coisa, over and over again.

Construí 27 teorias psicológicas e metafísicas do caralho, mas vi depois que eram todas a mesma coisa, não necessariamente inúteis, e decidi ficar mesmo com estas que já "existem" e que tem gente trabalhando e suando ferrenhamente com base nelas.

Foi bem legal.

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